segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Ícones dos nossos tempos-Fiat Ritmo

Ora bem, para começar a semana, no vício dos carros vamos falar de ícones, daqueles carros que aqueles que são da minha geração recordam com alguma nostalgia. E neste domínio um dos que mais tenho saudades de ver pelas nossas estradas é o Fiat ritmo, pelo simples facto de já não se veem nas nossas estradas.
Este modelo de mid-range da Fiat nasceu em 1978, pelas mãos de Sergio Sartorelli, foi visto pela imprensa como o mais marcante pequeno familiar no Turin motorshow, onde foi lançado, e não será para menos realmente era completamente distinto da restante concorrência da época.










No que toca a locomoção foi lançado inicialmente com as mecânicas 1.1 de 59 cv, 1.3 de 64 cv e 1,5 de 74 cv, motores a gasolina. Em Genebra no ano de 1980, o Ritmo diesel foi lançado com o motor de 1.714 cc e 54 cv, em 1981, chegaram os Ritmo Super com uma variedade de pequenas mudanças e, mais significativamente, os motores revistos com 74 cv para o  1300 e 85 cv no 1500. Esta potência extra foi atingida através de pequenas alterações no perfil da árvore de cams, um carburador duplo, e um escape duplo. Outras diferenças incluem os pneus de perfil mais baixo (Pirelli P8) e uma caixa de cinco velocidades, com relações mais curtas. E foi aqui que o ritmo começou a ficar muito interessante, em maio de 1981, o primeiro Ritmo desportivo foi lançado no mercado, o 105TC. Usou um motor de 1.585 cc Fiat DOHC com 105 cv, tinha as mesmas jantes 14 do Ritmo Super, mas com centros pretos. O 105TC foi distinguível de outros modelos Ritmo também pelas luzes de nevoeiro integrados no pára-choques dianteiro, spoiler dianteiro integrado, combinado com frisos nas cavas das rodas, pintura com detalhes em preto, e spoiler traseiro inferior.
Poucos meses depois, Em Frankfurt, o Ritmo Abarth 125TC foi introduzido na Europa, O 125TC foi um 105TC, modificado pela Abarth com um motor DOHC de 1995cc com 125 cv, discos ventilados dianteiros, uma nova caixa de velocidades ZF, configurações de suspensão revistas e componentes reforçados. Exteriormente, o 125TC diferiram apenas ligeiramente do 105TC. A versão 125TC tinha velocidade máxima de 190 km e pode acelerar de 0 a 100 km em 8,7 segundos, nada mau.
Tecnologicamente, a maior inovação do Ritmo não era o próprio carro, que teve as bases do 128, mas a maneira em que foi fabricado. Fiat, já um pioneiro da indústria de montagem automatizada, deu o passo ambicioso e fez o Ritmo o primeiro carro a ser quase completamente construído por robôs, ganhar o carro o slogan publicitário "Handbuilt by robots".
 Outubro 1982 viu nascer o novo estilo do Ritmo tornou-se mais contido, com um design mais convencional. O 105TC foi relançado com o interior revisto, bem como spoiler traseiro diferente. Mais significativa foi a introdução da versão Abarth 130TC. Este modelo foi baseado no 125TC, mas com a potência aumentada para 128cv, substituindo o único carburador Weber utilizado no 125TC por carburadores Solex / Weber duplos, e perfis de cams melhorada. O 130TC era capaz de 195 km/h e acelerar de 0 a 100 km/h em 7,8 segundos. A poderosa unidade twin-cam, juntamente com a uma caixa de velocidades ZF de relação curta tornou um carro fantástico de conduzir, com o desempenho a superar muitos de seus rivais contemporâneos, como o Volkswagen Golf GTi ou Ford Escort XR3i. Ate ao final do Ritmo nestas versões desportivas não houve muito mais a acrescentar, apenas alguns melhoramentos com a terceira e ultima geração.
Existe no entanto no catálogo Fiat um outro ritmo que também foi muito bem conseguido na minha opinião, o Ritmo Cabriolet. Foi lançado em 1981 sendo entregue a sua conceção e design há casa Bertone. Este modelo foi atualizado ao mesmo tempo que os outros modelos Ritmo. O Ritmo Cabriolet Bertone foi vendido em vários mercados europeus com motor a gasolina (75s / 85s / 100S, alguns com injeção) até 1988. Houve várias edições especiais, incluindo os modelos Chrono e Bianco.
E agora, depois de termos abordado este excelente carro da fiat, deixo-vos a pergunta onde e que eles andam todos?????? Eu pessoalmente gostava imenso de apanhar um da primeira serie em condições para fazer um brinquedo, e vocês?


Hélder Teixeira, no Vicio dos Carros.

























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