Certamente que não haverá ninguém da
minha geração que não conheça o Fiat 127, não por ser um carrão rapidíssimo,
mas sim pelo seu sucesso de vendas e por ser extremamente divertido de guiar.
Nasceu em 1971 e foi um sucesso
imediato, ganhando o Carro Europeu do Ano prêmio de 1972, e rapidamente se
tornou um dos carros mais vendidos na Europa durante vários anos. Foi o
terceiro Fiat em seis anos para receber este prémio.
Sai de fábrica com motores 900cc e 1000cc
com 45v no 900, 49cv e 69cv no 1000, nada de extraordinário, mas cumpriu bem a
função.
Por todos estes motivos e mais alguns de
que não falei o 127 teve sempre um lugar no coração dos entusiastas o que levou
a criação de um carro icónico que eu aprecio bastante, e não sou o único de
certeza basta ver a quantidade projetos espalhados pela net, e verdade seja
dita o carrito tem muita personalidade, e digo carrito com muito respeito.
O
127 tem pinta, basta olhar para ele, pequeno baixinho, com as jantes certas
fica fantástico. E daqueles carros que eu gostava imenso de lhe deitar as mãos
em cima. É daqueles carros em que podemos fazer praticamente tudo deste um
estilo mais rat ate a vertente tao em voga nos dia de hoje oem+. Na verdade
este modelo em particular sempre teve um mercado de pecas de aftermarket abundante,
o que fez dele um favorito de sempre para os viciados mais suscetíveis de
gostarem de look únicos, tal como eles.
Mas não só de beleza vive o 127,Quem não
se recorda do 127 abarth, dizem que a coisa andava bem, muito bem mesmo pelo
que dizem, não posso testemunhar porque nunca tive nenhum, uma pena…
Ao nível mecânico existem muitos projetos interessantes desde os abarth réplicas até preparações mais extremas com motores maiores e turbo, para quem quiser procurar aconselho a verem os arranques e preparações de 147 no brasil, sigla com que era comercializado no brasil onde o modelo tem uma comunidade interessante com bastantes projetos mecânicos muito bons.
Por mim preferia uma coisa mais perto
da época do carro, uns carburadores como manda a lei e muitas horas de cabeça
debaixo do capot para fazer o melhor possível com o motor original,bons travões
e suspensão e depois é ouvir o motor a cantar e que bem que ele canta.
Quem acompanha as corridas de automóveis clássicos sabe ao que me refiro tem aquele tom de tenor de ópera, ouvir estes carros a rasgar por uma rampa da falperra por exemplo e um deleite para qualquer viciado, e depois e o comportamento quase como um kart muito próximo do chão e a curvar como se estivesse sobre carris, em resumo o 127 e um carro que marcou e continuara a marcar o seu lugar no coração dos entusiastas quer pelo seu aspeto quer pelas prestações e de certeza deixara sempre, quem tem o prazer de os conduzir, com muitas histórias para contar.
Sem comentários:
Enviar um comentário