É famoso no mundo inteiro pelos seus feitos no desporto automóvel, apesar de nunca ter sido carro de pista. Aliás, este carro preferia estradas secundárias ou dunas no deserto.
Teve direito a uma versão descapotável, outra de motor central e tracção às 4 rodas e até carrinha comercial, que em Portugal é uma raridade, mas que já tive o prazer de ver circular.
Inequivocamente, falo do Peugeot 205.
Sinceramente, quão cool pode ser um carro? Porque este é mesmo muito, muito cool. Foi um dos melhores carros de rally de todos os tempos, andou no Dakar com uma distância entre eixos maior, teve o XS, Rallye, GTI, CTI, T16 e até o DTurbo e STDT, que eram essencialmente GTI's com motores turbodiesel.
Escusado será dizer que vendeu como croissants quentinhos.
No meio disto tudo, eu sempre fui louco pelo carro, acho-o lindo, desde as versões de estrada às de competição e, conforme fui envelhecendo e comecei a conduzir e a ter umas noções do que aprecio num carro do ponto de vista do condutor, o 205 continuou a encher-me completamente as medidas.
É a minha referência do seu segmento.
Para alguns é o melhor hot hatch de todos os tempos, para outros esse título abrange toda a categoria de hatchbacks, o que são terrenos complicados de percorrer, porque o nosso blogue não está preparado para ser invadido por uma brigada de Hondas Civic, seguida de outras de VW's Golf, Renault's Clio, Seat's Ibiza e por aí adiante, todos a tentarem reclamar o título para si. Além disso, o melhor hatchback de sempre é o Lancia Delta Integrale, mas façam de conta que não fui eu que vos disse.
Muito fica por dizer em relação ao Peugeot 205, mas afinal de contas, isto não é uma revisão, é uma opinião de um tipo que escreve na net sobre carros. E acreditem que a minha opinião em relação a este é extremamente forte, guardo por ele um carinho especial e vivo com aquela sensação estranha de ter saudades de algo que nunca tive, sempre que penso neste pequeno carro francês.
Gonçalo Sampaio, no Vício dos Carros
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