Hoje nas lendas do padock vamos falar de
um modelo catálogo Lancia que gerou dois dos mais rápidos e geniais carros de
competição jamais feitos por esta marca mítica do país em forma de bota, até
nisto os italianos tem estilo.
Falo-vos do Lancia Beta Monte-Carlo, um desportivo
de motor central e tração traseira. Desenhado pela casa Pininfarina, o Lancia Monte
Carlo teve como primeiro nome de código projeto x1\8, reconhecem o nome??
Desenhado na mesma altura do fenomenal
x1\9 mas pela rival da Bertone, a Pininfarina, o Monte Carlo foi pensado para
um público mais exigente, e por ser mais caro foi descartado pela Fiat como
carro de competição, um dos objetivos primários do projeto, mas foi adotado e
muito bem pela Lancia.
A Pininfarina construiu um carro desportivo com motor 3,0 litros V6 em posição central.
O chassis foi concebido e desenvolvido pela primeira vez em casa pela
Pininfarina e não baseado em qualquer carro de produção existente. Devido à
Crise do Petróleo mais tarde, o projeto foi rebatizado X1/20 e atualizado para
um motor 2.0 para os comuns mortais
O Lancia Monte Carlo foi lançado como uma alternativa v.i.p
para o X1/9, com o motor twin cam 2 litros ao invés do X1/9 com single cam 1300.
Mas aqui acaba a história para os comuns mortais e começa a história
para aqueles que nós nos habituamos a ver passar do lado de fora de uma grade
de segurança, ou então da celebre fita de proteção. Deste modelo surgiram três
excelentes versões de competição uma soft de estrada, uma bruta de pista e uma
para rally.
A versão Abarth, chamada Abarth se30, foi apresentada ao público
antes a versão final numa prova em italia, o mítico giro d`Itália quase como um
teste para ver a reação do público. Alimentado por um, 3,2 litros V6 desportivo, vários
apêndices aerodinâmicos (incluindo um snorkel sobre o telhado para alimentar o motor),
o primeiro SE 030 foi concebido como um substituto para o 124 Abarth no automobilismo.
No entanto Fiat por enquanto preferiu correr com o 131 Abarth por razoes de
marketing, apenas dois Abarth 030S foram
feitos.
Ainda na vertente de pista temos uma outra versão esta já com
o formato mais aproximado ao Lancia monte carlo, o Lancia Monte Carlo turbo de
grupo 5.
E uma besta cuspidora de fogo que correu nos circuitos
europeus no lendário grupo5. Desde o início, em 1976, a classe Grupo 5 foi
completamente dominada pelo Porsche 935, que não enfrentou nenhuma competição séria.
Isso mudou a meio de 1979 quando a Lancia Corse lança o impressionante Beta
Monte Carlo Turbo.

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Depois houve ainda o não menos impressionante Lancia 037 de
grupo B, construído pela Lancia no início de 1980 para competir no B Campeonato
Mundial de Rali FIA de Grupo b, foi o último carro de tração traseira a ganhar
um campeonato de rally de grupo B, e mais uma vez foi uma marca alemã a vitima,
é por isso que eu gosto dos italianos.
Uma suspensão double wishbone independente foi utilizada em
ambos os eixos, dianteiro e traseiro, com amortecedores duplos na parte
traseira, a fim de lidar com as tensões de alta velocidade de condução off
road. O 037 é notável. A teimosia de manter o layout de tração traseira, que
era quase universal para carros de rali do Grupo de pré-período de B, quando
quase todos os carros de rali de sucesso da altura usavam tração nas quatro
rodas, tornando o 037 o último de sua espécie, uma teimosia vencedora
Ao contrário de seu antecessor, o V6 do Lancia Stratos HF,
os primeiros 037s tinha um motor de 2,0 litros supercharged quatro cilindros.
Com base no twin cam que moveu anteriormente o Fiat Abarth 131 de rally, a
cabeça de quatro válvulas foi transitado do 131 Abarth, mas os dois
carburadores originais foram substituídos por um único grande carburador Weber
em modelos mais antigos e mais tarde com injeção de combustível. A Lancia
também escolheu, e bem, um supercharger em detrimento do turbo para eliminar o
efeito de turbo lag e melhorar a resposta do acelerador. Inicialmente poder era
de 265 cv, mas com a introdução do modelo Evolution 1 saltou para 300, com a
ajuda de injeção de água. O modelo final Evolution 2 produziu 325 cv, graças a
um aumento de cubicagem para 2.111 cc.
Sem sombra de dúvidas que os italianos são uma espécie ha parte no que toca a criar veículos excepcionais, e também são bons a por os alemães
no sítio deles…
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