sábado, 8 de novembro de 2014

Lendas do padock- lancia Beta Monte Carlo

Hoje nas lendas do padock vamos falar de um modelo catálogo Lancia que gerou dois dos mais rápidos e geniais carros de competição jamais feitos por esta marca mítica do país em forma de bota, até nisto os italianos tem estilo.
Falo-vos do Lancia Beta Monte-Carlo, um desportivo de motor central e tração traseira. Desenhado pela casa Pininfarina, o Lancia Monte Carlo teve como primeiro nome de código projeto x1\8, reconhecem o nome??
Desenhado na mesma altura do fenomenal x1\9 mas pela rival da Bertone, a Pininfarina, o Monte Carlo foi pensado para um público mais exigente, e por ser mais caro foi descartado pela Fiat como carro de competição, um dos objetivos primários do projeto, mas foi adotado e muito bem pela Lancia. A Pininfarina construiu um carro desportivo com motor 3,0 litros V6 em posição central. O chassis foi concebido e desenvolvido pela primeira vez em casa pela Pininfarina e não baseado em qualquer carro de produção existente. Devido à Crise do Petróleo mais tarde, o projeto foi rebatizado X1/20 e atualizado para um motor 2.0 para os comuns mortais
O Lancia Monte Carlo foi lançado como uma alternativa v.i.p para o X1/9, com o motor twin cam 2 litros ao invés do X1/9 com single cam 1300.
Mas aqui acaba a história para os comuns mortais e começa a história para aqueles que nós nos habituamos a ver passar do lado de fora de uma grade de segurança, ou então da celebre fita de proteção. Deste modelo surgiram três excelentes versões de competição uma soft de estrada, uma bruta de pista e uma para rally.
A versão Abarth, chamada Abarth se30, foi apresentada ao público antes a versão final numa prova em italia, o mítico giro d`Itália quase como um teste para ver a reação do público. Alimentado por um, 3,2 litros V6 desportivo, vários apêndices aerodinâmicos (incluindo um snorkel sobre o telhado para alimentar o motor), o primeiro SE 030 foi concebido como um substituto para o 124 Abarth no automobilismo. No entanto Fiat por enquanto preferiu correr com o 131 Abarth por razoes de marketing, apenas dois  Abarth 030S foram feitos.




















Ainda na vertente de pista temos uma outra versão esta já com o formato mais aproximado ao Lancia monte carlo, o Lancia Monte Carlo turbo de grupo 5.
E uma besta cuspidora de fogo que correu nos circuitos europeus no lendário grupo5. Desde o início, em 1976, a classe Grupo 5 foi completamente dominada pelo Porsche 935, que não enfrentou nenhuma competição séria. Isso mudou a meio de 1979 quando a Lancia Corse lança o impressionante Beta Monte Carlo Turbo.
O fabricante italiano tinha chamado a ajuda de especialistas de corrida comos quais mantinha boas relações a Abarth para a mecânica e design Pininfarina para a aerodinâmica. O resultado final é surpreendente















Sob os painéis as mudanças foram Numerosas também. O Guru Gianpaolo Dallara reformulou completamente o chassis e suspensões, de todas as formas possíveis pelo regulamento, no entanto o maior segredo era encontrado no meio da secção traseira do carro. Esse segredo era um motor 1400 de cilindrada com um turbo do tamanho do mundo. A abarth usou o bloco original mas cubicou-o para 1425cc,e finalizou com uma cabeça de 16valvulas completamente nova. Depois de vários cafés durante o brainstorming alguém se lembrou e disse vamos por um turbo nisto, e assim o fizeram, neste casso foi um impressionante caracol da marca kkk que foi adotado, o que levou a criação de um pequeno monstro com 1400 cc e na sua variante mais ligeira cerca de 400cv, nas mais agressivas pode chegar aos 470, com 382 n.m de torque e uns impressionantes 332cv por litro. Um absurdo eu quero um urgentemente.

























Depois houve ainda o não menos impressionante Lancia 037 de grupo B, construído pela Lancia no início de 1980 para competir no B Campeonato Mundial de Rali FIA de Grupo b, foi o último carro de tração traseira a ganhar um campeonato de rally de grupo B, e mais uma vez foi uma marca alemã a vitima, é por isso que eu gosto dos italianos.











Em 1980 Lancia começou a desenhar o 037 em conformidade com os então novos regulamentos FIA Grupo B, que permitiram carros de corrida com relativamente poucos modelos de homologação O carro nasceu da colaboração entre a Pininfarina, Abarth, Dallara e o gerente do projeto, o engenheiro Sergio Limone. Antes de sua primeira participação na temporada de 1982 do Campeonato do Mundo de Ralis, 200 modelos de estrada curso foram construídos para cumprir com os regulamentos do Grupo B.
Uma suspensão double wishbone independente foi utilizada em ambos os eixos, dianteiro e traseiro, com amortecedores duplos na parte traseira, a fim de lidar com as tensões de alta velocidade de condução off road. O 037 é notável. A teimosia de manter o layout de tração traseira, que era quase universal para carros de rali do Grupo de pré-período de B, quando quase todos os carros de rali de sucesso da altura usavam tração nas quatro rodas, tornando o 037 o último de sua espécie, uma teimosia vencedora
Ao contrário de seu antecessor, o V6 do Lancia Stratos HF, os primeiros 037s tinha um motor de 2,0 litros supercharged quatro cilindros. Com base no twin cam que moveu anteriormente o Fiat Abarth 131 de rally, a cabeça de quatro válvulas foi transitado do 131 Abarth, mas os dois carburadores originais foram substituídos por um único grande carburador Weber em modelos mais antigos e mais tarde com injeção de combustível. A Lancia também escolheu, e bem, um supercharger em detrimento do turbo para eliminar o efeito de turbo lag e melhorar a resposta do acelerador. Inicialmente poder era de 265 cv, mas com a introdução do modelo Evolution 1 saltou para 300, com a ajuda de injeção de água. O modelo final Evolution 2 produziu 325 cv, graças a um aumento de cubicagem para 2.111 cc.

Sem sombra de dúvidas que os italianos são uma espécie ha parte no que toca a criar veículos excepcionais, e também são bons a por os alemães no sítio deles…











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