Hoje vou começar com uma nova rubrica no blog, vamos falar sobre lendas
das pistas, dos rallys, enfim de máquinas que o único propósito delas e a competição,
vamos falar de lendas do paddock.
E vamos começar com um modelo que espero seja do vosso agrado, do meu e
de certeza. Falo de um carro desenhado com o grupo b dos rallys em mente, e que
na minha opinião é pornografia em movimento, e que ainda por cima ganhou o Monte Carlo.
Falo, obviamente do R5 turbo maxi, uma besta cuspidora de fogo, com umas ancas do
tamanho do mundo, e um motor montado no meio que fez as delícias de todos os que
tiveram o prazer de os ver passar.
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O
Renault 5 Turbo foi a resposta Renault ao novo conceito de motor central
apresentado pela Lancia com o Stratos e rapidamente se tornou um objeto de
desejo. Tomando como base o chassi unibody do Renault 5 a equipa de engenheiros
literalmente atiraram metade ao lixo e refizeram com o motor em posição longitudinal
central, e aproveitaram e colocaram la nada mais na menos que um motor Renault
5 Alpine Turbo potenciado ate 160 cv. Esta nova disposição da mecânica obrigou
a criação de entradas de ar para refrigerar o motor nas laterais do veículo,
além de umas rodas mais largas para garantir tração, não tinham outra escolha,
tiveram que alargar a traseira ate ao ponto de criar este big ass pelo que o
carro é conhecido.

Após
o sucesso da primeira série, em 1983 começaram a montar Turbo2, mais
barato, já que compartilhavam muitas partes com o Renault 5 normal, o
tejadilho, portas e capô deixou de ser de fibra, o que aumentou o peso. Mas estas
foram as versões para os comuns mortais, depois havia as versões de corrida, caracterizadas
pelos piscas na vertical e pelos grandes faróis instalados no para-choques
frontal. Inicialmente tinha 220 cv que foram crescendo até 240CV para finalmente
chegar a 295 cv, nas versões mais poderosas. Esta série era um modelo
completamente diferente e partilhava menos peças com Turbo2 normal, foi
desenvolvido a partir do Turbo1.
A
cereja no topo do bolo chegou em 1985 com o aumento da cilindrada do motor para
1.527 motor c.c. e nada mais nada menos que 350 cv para 905 kg de peso, a
evolução máxima antes da morte do lendário Grupo B.
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Pelo
seu volante passaram nomes lendários como Sainz, Auriol, Ragnotti ou Saby. É
facilmente distinguida pelos seus três pares de grandes faróis redondos plenamente
integrado na frente, por ter três entradas de arrefecimento nas cavas das rodas
traseiras e pelos grandes spoilers traseiros.
Apesar
da excelente relação peso potencia, o Maxi Turbo era de tração traseira e não
foi eficaz no combate direto com os 4x4 de Grupos B equipados com tração nas
quatro rodas, perdendo claramente para estes na terra. No entanto no asfalto já
a sua tração traseira fazia melhor figura.
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Como carro
de estrada será certamente do melhor que há, em termos de emoção ao volante. Será
certamente uma fantasia para qualquer um ter a chave na mão e um depósito cheio
num bichinho destes, para mim era de certeza um excelente dia.
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