Quem tem um fraquinho por clássicos, conhece certamente o
vasto historial da Renault no que toca a máquinas de velocidades insanas e
causadoras de severa dependência. Do seu longo historial, todos recordamos os
modelos turbo, o Clio Williams, depois temos os Gordini, e chegamos onde eu queria com toda esta conversa aos Alpine.
A Alpine era uma
pequena construtora francesa que como é fácil de prever, usava motores Renault montados
atras para locomover as suas criações, do seu catálogo constava um carro fantástico
que todos se lembram, o a110 vencedor de inúmeras provas de rally. Com o
decorre da sua história foi comprada pela Renault, e desta fusão surgiu um dos
carros exóticos que eu mais aprecio do catálogo Renault Alpine a310, na sua primeira
encarnação era alimentado por um motor proveniente do R17 preparado pela
Gordini. Era um motor de quatro cilindros, montado na parte traseira. A
potência máxima chega a 127 cv, graças ao uso de dois carburadores twin- barrel 45 Weber.
Já na sua segunda encarnação tinha um fantástico motor v6 a
gritar atras dos nossos ouvidos, juntamente com uma carroceria cheia de fashion sense francês, sem sombra de dúvida
foi uma fórmula de sucesso que neste carro se revela, na minha opinião, extremamente
atrativa, um verdadeiro supercarro que deixou certamente muitos queixos caídos por
onde passou.
Mecanicamente usou um inovador motor v6 desenvolvido em
parceria pela Renault, Peugeot e volvo, este motor ao contrário dos v6 mais
comuns que usam uma disposição em v ate 60º, usava um v a 90º, tal como os v8. Em
termos de potencia o a310 começou com o v6 aspirado de 150cv com vários níveis
de acabamentos, na sua última versão, chegou aos 193cv graças a uns magníficos carburadores
triplos weber 46 IDA entre outras modificações
constantes do pack GT Boulogne.
Sem sombra de dúvida que deveria ser um carro fantástico,
uma verdadeira delícia…
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