terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Lendas do Padock- DAF Team De Rooy

Agora que estamos no arranque da Dakar, seria quase indelicado não abordar esta temática novamente nas lendas, na passada semana abordei o Peugeot 405, mas esta semana a história vai ser de outra categoria. Esta semana vamos falar das máquinas gigantes, verdadeiros monstros que fizeram parte do pelotão do dakar, hoje nas lendas do padock vamos falar dos insanos Daf que competiram no Dakar na decada de 80.
Nos anos 80 houve uma marca que competiu no Dakar na classe de camiões, que na minha opinião produziu alguns dos mais brutais camiões fora de estrada que correram no Dakar, os DAf, da equipa De Rooy
Com o holandês Jan de Rooy, a DAF fez os mais icónicos camiões que atravessaram o deserto em direção a Dakar. A equipa de Rooy ajudo na concepção dos camiões DAF, e Jan de Rooy conduziu os DAF no Rally Dakar de 1982-1988. DAF foi um dos primeiros a introduzir motores diesel, com turbo, durante a década de 1980, a rivalidade entre DAF e Mercedes-Benz no Dakar levou a veículos com motores duplos condução eixos separados com mais de 1.000 cv. O resultado seria três vitórias para a DAF na categoria mais de 10 toneladas.


A DAF ganhou o Dakar em 1982, com o modelo 3300 de nariz comprido o mais semelhante com um camião de estrada.


Em 1985, a DAF e sua equipa de engenheiros malucos fizeram um dos modelos mais alucinados a competir no Dakar. Para além do 3300 que ganhou a corrida, construíram o camião mais estranho que já correu no Dakar, um 3300 com duas cabeças, ou seja com duas cabines, caso uma se danifica-se tinham sempre outra, engenhoso mas incrivelmente estranho.









 Em 1987, a DAF ganhou novamente o Rally Dakar, desta feita com o 3800 turbo twin.


Em 1988 eles literalmente criaram os dois mais ousados camiões de corrida, os  mais badass de todos os tempos, o DAF 95 Turbo twin X1 e X2. Cada camião foi equipado com dois motores Turbo diesel e 11,6 litros, ou seja 11600cc, cada motor, montado em posiçao central  no chassiscada motor era alimentado por três turbocompressores, o que deveria gerar valores engraçados de propulsão. cado motor produzia tao somemte 1200cv e cercade 4000n.m de torque,ou seja cada camião produzia 2.400 cavalos de potência, coisa pouca.
Estes monstros de onze toneladas voaram pelo deserto, ultrapassando tudo e todos, eu gostava de ver a cara dos restantes pilotos ao verem passar por si um rinoceronte com muitos esteroides, devia ser engraçado. Para terem a ideia do que quero dizer com rápido digamos apenas que foram mais rápidos do que os Porsches e Peugeots alcançando velocidades de mais de 240 km\h.


No entanto esta mistura revelou-se explosiva, nesse mesmo ano a DAF viu o seu X2 envolver-se num aparatoso acidente, o DAF X2 voou a 180 km/h e deu a cambalhota várias vezes. O navegador e engenheiro Kees van Loevezijn morreu instantaneamente. O piloto, Theo van de Rijt, foi levado de helicóptero para a Holanda, onde se recuperou. A DAF retirou-se da competição nesse mesmo ano e fechou este grande capítulo da sua história.







E esta e a história desta equipa que faz parte do meu imaginário como a construtura do camião mais potente de sempre, um gigante lendário no Dakar.




Helder Teixeira, no Vicio dos Carros














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