segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Ícones dos nosso tempos - VW Golf GTI

Como é habito no vicio dos carros para abrir a semana, começamos por falar em ícones, carros que deixaram grandes marcas no coração dos aficionados. Ora este carro não só deixou marcas como ainda deia a julgar pela quantidade de grandes projetos que se fazem sobre ele, sem lhe mexerem nas excelentes linhas desenhadas por um dos grandes do design italiano. Hoje, nos ícones vamos falar da Vw em particular do Golf mk1.
Nascido para substituir o carocha no catálogo da Vw, o golf teve desde a sua concepção um grande obstáculo pela sua frente, que se chamava Vw carocha, que como todos sabem, foi um enorme sucesso de vendas. Ora depois de definidas as características mecanicas que iria ter o futuro carro, a Vw contactou com a Guigiaro para tratar do design e estes senhores fizeram aquilo que esta a vista de todos, um carro com linhas simples, mas que desde a saída do primeiro modelo, foi um sucesso. Ate atingir o primeiro milhão de unidades demorou somente cerca de 2 anos, de Março de 74 até 76, ano que viu também nascer a versão mais explosiva deste modelo o Golf GTI. Este modelo em particular tem vindo a atrair geração atras de geração de aficionados, não sei se será pelas linhas ou pela mecanica, mas a verdade e que este modelo da Vw é verdadeiramente eterno.
A ideia por trás era bastante simples dar a um carro económico um pacote de alto desempenho, tornando-o prático e desportivo, e este conceito fez deste carro um ícone, este carro foi a génese dos hothatch, as variantes de desempenho que todos aprendemos a idolatrar.

Foi também um dos primeiros carros pequenos a adotar injeção de combustível. Este modelo especial foi alimentado por motores 1.588 cc e 1780 cc de quatro cilindros alimentados por uma injeção do tipo Bosch K-Jetronic, o que lhes permitiu desenvolver uns respeitáveis 110 & 112 cv@ 6.100 rpm e 140 Nm de torque @ 5000 rpm, para um peso bruto de apenas 810 Kg. Estes fatores permitiram ao GTI acelerar 0 aos 100 km/h em menos de 9 segundos, a velocidade máxima era de 180 km/h. Nada mau para um carro citadino actual, agora imaginem na década de 80, era uma máquina de respeito.










Ora este valores de prestações fizeram com que os entusiastas ficassem de olhos em bico, e começassem a pensar depressa como podiam por este excelente modelo a andar mais depressa, e todos nos conhecemos o caminho a partir desse ponto, foi uma sucessiva avalanche de preparações cada vez mais potentes, feitas com o único proposito de personalizar o carro que mudou a forma como todos olhavam para os citadinos.

 Todos estes factores, a inovação, o design, a mecânica de ponta, fizeram do Golf GTI um ícone. É um modelito germânico que ficou na história e no coração dos aficionados como sendo uma maquina capaz de transmitir as melhores sensações de um desportivo num carro feito para ser económico, uma perfeita estupidez ate o GTI aparecer e mostrar que era possível ter o melhor de dois mundos.

Helder Teixeira, no Vicio dos Carros
















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